segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Amor Sem Escalas


Amor Sem Escalas / Up In The Air
Elenco: George Clooney, Vera Farmiga, Melanie Lynskey, Anna Kendrick, Danny McBride.
Gênero: Comédia
Sinopse: Pago para viajar pelos Estados Unidos despedindo funcionários de empresas em crise, Ryan Bingham sempre se contentou com um estilo de vida desapegado, passado em meio a aeroportos, hotéis e carros alugados. Ele consegue carregar tudo o que precisa em uma mala de mão, é membro de elite de todos os programas de fidelidade existentes e está próximo de atingir 10 milhões de milhas voadas.

Mas quando o chefe de Ryan, inspirado por uma eficiente e novata funcionária, ameaça mantê-lo permanentemente na sede da empresa, ele se vê entre a perspectiva – ao mesmo tempo aterrorizante e agradável – de ficar em terra firme, contemplando o que realmente pode significar ter um lar.


Curiosidades:

» Baseado no livro “Up in the Air” de Walter Kirn.

» Do mesmo diretor de 'Juno' (Jaison Reitman).


“Life is better with company!”



A receita básica para qualquer comédia romântica é: ator/atriz da lista dos 10 mais sexy/cobiçado/sensual/bem pago/*insira qualquer lista aqui* conhece o amor da sua vida numa situação inusitada. Os dois começam um romance e, quando tudo parece estar às mil maravilhas acontece um mal entendido, geralmente relacionado com a “situação inusitada” do início do filme, que separa o casal de pombinhos, aparentemente para sempre. No fim, o mal entendido é explicado e todo mundo vive feliz para sempre.

Se você já assistiu um milhão de filmes assim, “Amor Sem Escalas” é a escolha ideal. Sabe aquele clichê que faz você adivinhar os próximos passos do personagem? Esqueça. Não é assim que vai acontecer nesse filme. Se você acha que o George Clooney está fazendo papel de garanhão arrasa-corações-de-menininhas, está enganado. A “menininha” já começa o filme afirmando que ele é velho e não está interessada! Enfim... É uma boa pedida para os que, como eu, andam sofrendo com a falta de criatividade e o excesso de filmes repetitivos nos cinemas.

A vida é melhor com uma companhia” é a moral da historia. Mas a cena que mais me marcou foi uma conversa presenciada pelo personagem principal (Clooney) entre uma mulher de 23 e outra de 34 anos. Eu me vi novamente com vinte anos, desesperada por ainda não ter conseguido o emprego e a vida dos meus sonhos, cheia de dúvidas e idealizando o marido ideal. E eu também me vi atualmente, rindo disso tudo e percebendo como nossas prioridades mudam junto com a gente. E o mais engraçado... A mulher de 20 anos achando que mudar estas prioridades é um sinal de comodismo e fracasso, enquanto a de 30, ao invés de se sentir ofendida, acha graça. Afinal, ela já passou por tudo isso e, representada pela elegantérrima Vera Farmiga, vemos que ela não tem nada de fracassada!

Acho que foi isso que me encantou no filme. Os personagens são autênticos, reais. Tenho certeza que você já passou, vai passar, ou conhece alguém que está passando por tudo o que acontece com eles. Então, arranje uma companhia e vá ao cinema!


3 comentários:

  1. Gostei \o/

    Mas eu não tenho companhia para assistir ao filme. Comofas// :BBB

    De qualquer forma, gostei dessa moral do filme.

    Vou assistir sim. ;)

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  2. \o/

    É um filme bacana. Nada que vá revolucionar o cinema, mas eu gostei da falta de clichês!

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  3. Basicamente o filme tem uma propsta interessante, os personagens são muitos bons, no entanto a narrativa do filme é enfadonha, e no meu caso nem o charme do George Clooney serviu para salvar o filme do tédio em que cai, e olha que eu já assisti as confissões de schimdt.

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